quinta-feira, julho 30, 2009

“MUITO MAIS BRAGA” – A Oportunidade que não podemos perder

Apesar do contexto de crise que estamos assistir, Braga e a região envolvente tem uma oportunidade para a próxima década que não poderá desperdiçar.
Vários especialistas referem que as indústrias que vão vingar no pós-crise são: as relacionadas com o ambiente (onde constam as energias renováveis), a nanotecnologia, a biotecnologia e a saúde (serviços e industrias ligadas à mesma), entre outras.

Ora, Braga terá dentro em breve em funcionamento o Laboratório Internacional de Nanotecnologia - LIN, onde laborarão investigadores internacionais prestigiados e certamente despertará outro interesse da comunidade científica (nacional e internacional), de empresas (nacionais e multinacionais), investidores (Banca, Fundos Investimento, Empresas de Private Equity, Businness Angels, entre outros), empreendedores (recém-licenciados de Universidades – nacionais e estrangeiras, investigadores - nacionais e estrangeiras, pessoas com carreiras de sucesso – no país e/ou no estrangeiro, empresários – nacionais ou mutinacionais), alunos de mestrados, formandos, formadores e congressistas – nacionais e internacionais. Muitos se interessarão pelo tema e, certamente, adicionalmente à actividade normal do LIN, organizar-se-ão formações avançadas, congressos, seminários que despertarão interesse em várias partes do mundo.

Esta nova realidade, obviamente exigirá uma inevitável renovação da visão política local/regional. Digo local/regional, porque refiro-me não só ao município e ao poder político, embora este seja parte importante e fundamental, mas à comunidade de uma forma geral, ou se preferirem à denominada “sociedade civil”.

Em poucas palavras diria que Braga, se houver uma resposta integrada e ambiciosa de todos os intervenientes, poderá tornar-se INTERNACIONAL, ECONOMICAMENTE INOVADORA E ATRACTIVA.

A oportunidade que temos em mãos, exigirá de nós audácia e poderá transformar Braga numa cidade internacionalmente conhecida, na cimeira numa das áreas que certamente se falará no futuro - a nanotecnologia -, cuja aplicações da sua investigação será transversal a todos os sectores da economia.

Para isso, tornar-se-á primordial mobilizar todos os intervenientes da sociedade bracarense – Município, Universidade, Empresários e Empresas, Escolas, Organizações e Cidadãos – e outros intervenientes regionais, nacionais e internacionais para se executar a transformação que esta nova realidade exigirá. Por exemplo, devia-se pensar numa Plataforma de Cooperação para criar as sinergias necessárias para melhor se aproveitar todas as oportunidades que teremos num futuro breve e “alavancar” (potenciar) ao máximo este investimento e outros conexos.

Como já referi, e aproveitando o período (autárquico) eleitoral que se avizinha, acredito que o Município de Braga, conjuntamente com a Universidade do Minho, deverá assumir um papel primordial e de liderança na definição e execução da estratégia necessária para transformação que falo.

Esta Transformação deverá ter os seguintes objectivos:
• Internacionalizar a região;
• Captar Investimentos e empreendedores ao nível nacional e internacional;
• Facilitar o surgimento e atracção de outras actividades que se poderão instalar por força da instalação do LIN em Braga, como novos centros de investigação (de empresas, universidades e outras), Seminários e Congressos Internacionais, Cursos avançados, instalação de novas empresas que lhes permita usufruir da vantagem da proximidade do LIN, entre outras;
• Divulgar internacionalmente toda actividade relacionada directa e indirectamente com o LIN;
• Articular e transformar actividade Cultural, Turísticas, Património e Urbanística a esta nova realidade, de forma a permitir atrair e reter mais pessoas (turistas e trabalhadores), projectos e empresas.
• Intensificar a Cooperação entre vários parceiros locais e externos;
• O acompanhamento de perto da actividade de Investigação do LIN, Universidades, Congressos relacionados com o tema e de outras organizações que se possam vir a instalar.

Para isso, qualquer projecto autárquico que tenha a ambição de aproveitar a oportunidade criada pelo investimento e instalação do Laboratório Ibérico tem que contemplar um conjunto de medidas/propostas.
Passo a enunciar algumas ideias, que não pretendo que sejam extensivas nem detalhadas.

Antes de mais, é necessário (re)constituir um Gabinete de Relações Internacionais e Imagem capaz de profissionalmente responder aos novos desafios de internacionalização e divulgação da cidade, com uma imagem corporativa do município e da Cidade integrada, coerente e eficaz.

Por outro lado, é necessário criar um Gabinete ou Agência de Apoio ao Investidor (que se poderia, por exemplo, transformar o PEB – Parque de Exposições de Braga numa (nova) entidade que para além da actual actividade, assumisse esta). Este gabinete/agência deveria funcionar em articulação com o AICEP e segundo os moldes e princípios de um departamento Relações com os Investidores (“Investor Relations”, como é conhecido no mundo empresarial), pois à semelhança das empresas cotadas procuraria investidores dispostos a investir em Braga e era capital/investimento que entrava na nossa região. Esta é, aliás, uma proposta que tive oportunidade de defender em 2005, enquanto membro da JS e participante no Manifesto Eleitoral Autárquico proposto na época pela Juventude Socialista. Se nessa altura, confesso-vos, podia haver dúvidas quanto à pertinência da proposta, no actual contexto parece-me essencial.
Outra função que poderia ter esta agência seria identificar Projectos de Interesse Estratégico para o Município (poderia designar-se PIM), onde todo o processo poderia ser mais célere e prioritário.

Outra situação importante e, que tem que ganhar realce ainda maior, é a relação com as Universidades existentes em Braga. Para tal, deverá existir um pelouro específico relacionado com “Universidades e Investigação” que possam ter um papel facilitador de toda a actividade e que permita construir a ideia “Braga – Cidade Conhecimento e Inovação”.

De forma a articular Cultura, Turismo, Património e Urbanismo para esta nova realidade, é necessário passar duma visão “departamental” em termos de organização e mais “orgânica”, criando grupos de trabalho conjuntos (em linguagem de gestão, refiro-me aos designados “círculos de qualidade”) que se preocupem em implementar uma visão integrada e interdependente.

A autarquia deverá também liderar uma Plataforma/ Consórcio que seja capaz de lançar ideias, integrar e apoiar projectos (de entidades públicas, privadas ou outras) que vão ao encontro da ambição de Braga aproveitar as oportunidades da instalação do LIN na nossa cidade. Esta Plataforma/Consórcio deveria integrar todas as instituições e organizações (locais ou não locais, públicas e privadas) que se considerasse que têm um papel importante na execução dos objectivos dos mesmos.

Estas são algumas das sugestões que deixo e que acho essenciais para o debate que se avizinha, a propósito das eleições autárquicas de 2009.
Termino com a seguinte citação “A Sorte Ajuda os Audazes”. É com Audácia que teremos “MUITO MAIS BRAGA”.

J Miguel Corais
Militante do PS/Braga e Membro da Assembleia Municipal de Braga do PS
E-mail: jmcorais@gmail.com
http://ofuturopassaporaqui.blogspot.com/

sexta-feira, julho 10, 2009

Protesto: Nem é Superior nem Inferior a condição de Militância Partidária

Preocupa-me a ideia preconcebida da maioria das pessoas sobre aqueles que têm filiação partidária.
Muitas vezes avaliam como se quem estivesse numa condição “independente” e “apartidária” também esteja numa situação superior.
Esquecem-se que existem também pessoas que integram os partidos como um acto de cidadania e têm uma vida para além da partidária.
Fazer julgamentos precipitados, pode tornar-se numa nova forma de censura e prejudica claramente a qualidade da nossa democracia.

Vejam a avaliação que fizeram num post do Blog “Avenida Central”, como por estarmos em período Pré-eleitoral tudo se resume a campanha e propaganda.
A consequência de ideias pré-definidas e precipitadas, leva a opiniões injustas. Neste caso em concreto, por ter havido troca de identidades, levou a um julgamento precipitado e impróprio.
Nem tudo se resume a política e nem tudo pode ser partidarizado. Deixo aqui o meu protesto para o “preconceito” que as pessoas têm daqueles que participam num Partido como eu.

Nota: Tenho uma apreciação positiva do Blog “Avenida Central”, como um projecto de cidadania dos presentes com as opiniões que posso ou não partilhar.
Não deixo de alterar esta apreciação, mas fica aqui um exemplo que assistimos todos os dias em todo o lado e quero expressar o meu total protesto e incómodo.

http://avenidacentral.blogspot.com/2009/07/google-street-view-em-braga-2.html

quinta-feira, março 06, 2008

Mercado dos computadores pessoais em Portugal cresceu em 2007 acima da média europeia

"O mercado de computadores pessoais (PC) em Portugal cresceu 32,7 por cento em 2007, relativamente a 2006, sendo o país europeu que apresenta a maior taxa de crescimento no sector, referem os dados hoje divulgados pela consultora IDC.

O quarto trimestre do ano passado foi particularmente significativo para este mercado, que disparou no país 71,6 por cento, face a igual período do ano anterior, referem os analistas daquela consultora num comunicado citado pelo gabinete do Plano Tecnológico.

Para 2008, a IDC estima para Portugal um crescimento de 39 por cento no mercado dos PC.

O Plano Tecnológico adoptado pelo Governo é apontado, nesta análise, como o grande "impulsionador" deste mercado no país, já que é responsável pelo lançamento do programa e-escolas, que visa aumentar as taxas de penetração da Internet em banda larga junto da população escolar.

"As previsões de crescimento do sector serão estimuladas não só por esta iniciativa, mas também, entre outras, pelas acções previstas no Plano Tecnológico da Educação", refere a consultora.

Num estudo apresentado no mês passado, a IDC estimou para Portugal que o mercado de Tecnologias de Informação (TI), que engloba hardware, software e serviços TI, cresça à taxa anual de 6 por cento no período 2006-2011, acima da média europeia (5,3 por cento).

Em 2007, o investimento do mercado português em TI ultrapassou os 2,6 mil milhões de euros, um crescimento de 5 por cento face a 2006.

Para 2008, é previsto um crescimento de 7,3 por cento do investimento no mercado português, acrescenta.

No mercado das telecomunicações (que engloba os serviços de voz e dados na rede fixa e móvel), Portugal apresenta igualmente uma tendência de crescimento superior à média europeia, refere a IDC."

in Lusa

quinta-feira, fevereiro 21, 2008

ME abre concurso para multiplicar por 10 velocidade de Internet nas escolas

"Está aberto o concurso público internacional que levará ligações de banda larga a todas as escolas do 5º ao 12º ano lectivo. As instituições de ensino terão todas acessos com velocidades de pelo menos 48 Mbps, o que significa que as ligações serão dez vezes mais rápidas do que as actuais, um objectivo do Plano Tecnológico da Educação que acaba por ser cumprido dois anos antes do previsto.

Esta iniciativa, orçamentada em 14,5 milhões euros, permitirá ainda ligar com banda larga todos os serviços centrais e regionais do Ministério da Educação, uma meta que concretiza o plano de interligar as escolas e organismos do ME numa "rede alargada da comunidade educativa", diz um comunicado do organismo.

(...)

Segundo as estimativas a contratação do acesso à Internet ao abrigo deste concurso público internacional permitirá poupar até cerca de 20 por cento dos actuais custos com a Internet suportados pelas escolas. "

Fonte: TEK

quinta-feira, fevereiro 14, 2008

Portugal poderá facilmente atingir meta de 31% de renováveis no consumo global de energia

Portugal poderá facilmente atingir, em 2020, a meta dos 31 por cento de energia renovável no consumo global de energia do país, defende o presidente da Associação Portuguesa de Energia Renovável (APREN), António Sá da Costa.

A Comissão Europeia definiu para os 27 Estados-membros, no âmbito do pacote energético-ambiental de combate às alterações climáticas, novas metas para o peso das energias renováveis no consumo global energético em 2020.

Portugal viu a sua quota passar de 20,4 por cento, em 2005, para 31 por cento em 2020, a quinta mais elevada no âmbito da União Europeia, só suplantada pela Suécia (49 por cento), Letónia (42 por cento), Finlândia (38 por cento) e Áustria (34 por cento).

Fonte: Lusa

Plano Tecnológico: Portugal é o 7º país europeu com maior progresso na inovação

Portugal é o sétimo país com maior progresso relativo segundo na inovação, segundo o ranking europeu (European Innovation Scoreboard 2007) da iniciativa da Comissão Europeia, hoje divulgado, e está em 30º lugar a nível global.

"Mais significativa que a subida absoluta é a velocidade do progresso relativo...", adiantou o coordenador nacional da Estratégia de Lisboa.

Carlos Zorrinho considerou o ranking de 2007 "encorajador para Portugal", uma vez que representa "um incentivo para o Governo continuar a investir na Ciência e Tecnologia e racionalizar o sistema de apoio público à inovação".

Para o coordenador, o EIS 2007 representa também um incentivo para as empresas portuguesas continuarem a investir na inovação e a tirar partido da sua aposta em investigação e desenvolvimento, "utilizando as ferramentas de gestão, certificação e registo da inovação, designadamente as desenvolvidas pela COTEC, em parceria com o IAPMEI e o gabinete do Plano Tecnológico".

Fonte: Lusa