UM QUADRILÁTERO URBANO PARA A COMPETITIVIDADE,
A INOVAÇÃO E A INTERNACIONALIZAÇÃO
Muitos poderão dar uma importância reduzida, ao facto da candidatura liderada pelo nosso município ter sido seleccionada para as acções preparatórias do Programa “Política de Cidades Polis XXI”. Refiro-me ao projecto Um Quadrilátero Urbano para a Competitividade, a Inovação e a Internacionalização, com que os municípios de Braga, Barcelos, Guimarães e Vila Nova de Famalicão se candidataram.
Na minha opinião, esta notícia reveste-se de uma importância idêntica à da instalação do Laboratório Ibérico de Nanotecnologia em Braga, à passagem do TGV pela nossa cidade e a escolha de Guimarães como Capital Europeia da Cultura em 2012. (Refiro esta última, pois não tenho uma visão paroquial deste tipo de eventos. Apesar de não ter sido Braga a escolha, foi uma cidade vizinha e, como tal, nós também vamos beneficiar).
Muitos poderão dizer que estou a exagerar ao colocar este acontecimento num patamar tão elevado.
Contudo, não exagero. Só estou a ver o início de algo, cujos resultados muito provavelmente far-se-ão sentir em pleno daqui a 10 anos. Tenho paciência para tal. Talvez porque ainda não cheguei à casa dos trinta, mas também porque defendo que em política temos de integrar no curto prazo um horizonte de médio e longo prazo. Uns dirão ter visão ou ser visionário.
Penso que será o início de algo importante para a nossa cidade e região. Se pensarmos nos actuais desafios que temos, nomeadamente o projecto Braga Digital, a instalação do Instituto Ibérico de Nanotecnologia, a ligação do TGV, a construção do Hospital Universitário e do Hospital Privado de Braga e, porque não, Guimarães - Capital Europeia da Cultura em 2012, a criação desta Rede de Cidades poderá potenciá-las pela escala que se irá adquirir a todos os níveis (demográficos, geográficos, financeiros, entre outros).
Iria mais longe e penso que é mesmo uma necessidade desenvolver um projecto integrado neste Quadrilátero Urbano formado pelas cidades de Braga, Guimarães, Barcelos e Famalicão. Só assim, teremos a garantia que os desafios que referi possam ser bem sucedidos.
É uma necessidade também porque vivemos actualmente numa União Europeia a 27 e com possibilidade de alargar a outros países. Por outro lado, vivemos num mundo cada vez mais global e cujas cidades ou regiões competem umas com as outras e ganhar escala não é um desejo, mas sim um objectivo para competir e desenvolver nos dias de hoje.
Mas muitos perguntarão como podemos beneficiar? Em que áreas é que esta Cooperação poderá intervir? Sucintamente responderei, uma vez que tenciono futuramente mencionar pormenorizadamente este tema.
Ora vejamos, esta plataforma de Rede de Cidades poderá intervir nas seguintes áreas:
• Promoção Externa e Internacional – Turismo, Eventos Culturais, Desportivos e Congressos;
• Captação de Investimentos Nacionais e Internacionais (públicos ou privados);
• Mobilidade e Comunicações;
• Apoio ao Desenvolvimento de (novos) Clusters – Ciências da Vida; Tecnologias de Informação (TIC); Design e Moda; Serviços Partilhados (Gestão; Finanças e Contabilidade) e Indústrias Criativas;
• Gestão de uma Rede Social Integrada;
• Gestão de uma Rede de Educação e Formação (ao longo da Vida).
• Projectos Ambientais – Gestão de Resíduos (urbanos e industriais), Tratamento e Captação de Águas, entre outros.
Acredito que este projecto será vencedor e possibilitará, por outro lado, entrarmos com outra dimensão e massa crítica quando avançarmos com a Regionalização, mesmo que integremos na nossa região a área metropolitana do Porto.
O município de Braga, a cidade, os Bracarenses, os municípios e os restantes municípios e parceiros desta candidatura (Universidade do Minho e Cavado-Ave) estão de parabéns com a selecção desta candidatura, pois acredito que acabamos de ganhar uma dimensão superior e agora dos nossos 200.000 habitantes, passamos a contar com cerca de 600.000 habitantes deste Quadrilátero Urbano, com potencial para aumentar. Esta será uma Cooperação para Competir na era Global.
A INOVAÇÃO E A INTERNACIONALIZAÇÃO
Muitos poderão dar uma importância reduzida, ao facto da candidatura liderada pelo nosso município ter sido seleccionada para as acções preparatórias do Programa “Política de Cidades Polis XXI”. Refiro-me ao projecto Um Quadrilátero Urbano para a Competitividade, a Inovação e a Internacionalização, com que os municípios de Braga, Barcelos, Guimarães e Vila Nova de Famalicão se candidataram.
Na minha opinião, esta notícia reveste-se de uma importância idêntica à da instalação do Laboratório Ibérico de Nanotecnologia em Braga, à passagem do TGV pela nossa cidade e a escolha de Guimarães como Capital Europeia da Cultura em 2012. (Refiro esta última, pois não tenho uma visão paroquial deste tipo de eventos. Apesar de não ter sido Braga a escolha, foi uma cidade vizinha e, como tal, nós também vamos beneficiar).
Muitos poderão dizer que estou a exagerar ao colocar este acontecimento num patamar tão elevado.
Contudo, não exagero. Só estou a ver o início de algo, cujos resultados muito provavelmente far-se-ão sentir em pleno daqui a 10 anos. Tenho paciência para tal. Talvez porque ainda não cheguei à casa dos trinta, mas também porque defendo que em política temos de integrar no curto prazo um horizonte de médio e longo prazo. Uns dirão ter visão ou ser visionário.
Penso que será o início de algo importante para a nossa cidade e região. Se pensarmos nos actuais desafios que temos, nomeadamente o projecto Braga Digital, a instalação do Instituto Ibérico de Nanotecnologia, a ligação do TGV, a construção do Hospital Universitário e do Hospital Privado de Braga e, porque não, Guimarães - Capital Europeia da Cultura em 2012, a criação desta Rede de Cidades poderá potenciá-las pela escala que se irá adquirir a todos os níveis (demográficos, geográficos, financeiros, entre outros).
Iria mais longe e penso que é mesmo uma necessidade desenvolver um projecto integrado neste Quadrilátero Urbano formado pelas cidades de Braga, Guimarães, Barcelos e Famalicão. Só assim, teremos a garantia que os desafios que referi possam ser bem sucedidos.
É uma necessidade também porque vivemos actualmente numa União Europeia a 27 e com possibilidade de alargar a outros países. Por outro lado, vivemos num mundo cada vez mais global e cujas cidades ou regiões competem umas com as outras e ganhar escala não é um desejo, mas sim um objectivo para competir e desenvolver nos dias de hoje.
Mas muitos perguntarão como podemos beneficiar? Em que áreas é que esta Cooperação poderá intervir? Sucintamente responderei, uma vez que tenciono futuramente mencionar pormenorizadamente este tema.
Ora vejamos, esta plataforma de Rede de Cidades poderá intervir nas seguintes áreas:
• Promoção Externa e Internacional – Turismo, Eventos Culturais, Desportivos e Congressos;
• Captação de Investimentos Nacionais e Internacionais (públicos ou privados);
• Mobilidade e Comunicações;
• Apoio ao Desenvolvimento de (novos) Clusters – Ciências da Vida; Tecnologias de Informação (TIC); Design e Moda; Serviços Partilhados (Gestão; Finanças e Contabilidade) e Indústrias Criativas;
• Gestão de uma Rede Social Integrada;
• Gestão de uma Rede de Educação e Formação (ao longo da Vida).
• Projectos Ambientais – Gestão de Resíduos (urbanos e industriais), Tratamento e Captação de Águas, entre outros.
Acredito que este projecto será vencedor e possibilitará, por outro lado, entrarmos com outra dimensão e massa crítica quando avançarmos com a Regionalização, mesmo que integremos na nossa região a área metropolitana do Porto.
O município de Braga, a cidade, os Bracarenses, os municípios e os restantes municípios e parceiros desta candidatura (Universidade do Minho e Cavado-Ave) estão de parabéns com a selecção desta candidatura, pois acredito que acabamos de ganhar uma dimensão superior e agora dos nossos 200.000 habitantes, passamos a contar com cerca de 600.000 habitantes deste Quadrilátero Urbano, com potencial para aumentar. Esta será uma Cooperação para Competir na era Global.
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